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Paróquia de Mundão

Diocese de Viseu

 

História dos Párocos de Mundão

  1. 1911-1918 Padre José Ferreira
  2. 1918-1930 Padre José Francisco Nery
  3. 1930-1931 Padre Tomáz de Matos Gouveia
  4. 1931-1935 Padre António Diniz
  5. 1936-1938 Padre Fernando de Oliveira
  6. 1939-1940 Padre Álvaro Alexandre de Magalhães
  7. 1940-1970 Padre Adelino Marques Cardoso
  8. 1973-1973 Padre Salomão Rodrigues da Cunha
  9. 1973-1976 Padre Adelino Marques Cardoso
  10. 1976-1977 Padre Salomão Rodrigues da Cunha N.10/01/1920 F.29/11/2002
  11. 1977-2007 Padre Fernando Correia Marques N.13/10/1926 F.25/06/2017
  12. 2007-2013 Padre José Francisco Cardoso Caldeira
  13. 2013-2018 Padre Raimundo Elias Filho
  14. 2019/01/27 Padre Carlos Augusto Ferreira e Cunha

Centro Social da Paróquia de Mundão 

  1. Creche
  2. Jardim de Infância
  3. Serviço de Apoio Domiciliário
  4. Website

 

Eucaristia Dominical 10:15

  • Exceto em dias de festa 

 

CNE Escutismo Católico Português

  • Agrupamento 1234 

 

Irmandade

  • Irmandade de Nossa Senhora da Conceiçaão 

 

Festas e seus lugares de Culto

  1. Jubileu da Irmandade na  Matriz
  2. Nossa Senhora da Conceição na Matriz 
  3. Menino Jesus na Matriz
  4. Jubileu da Irmandade na Matriz
  5. Via-Sacra na Matriz e nas ruas
  6. Nossa Senhora da Boa Nova no Casal
  7. Nossa Senhora de Fátima (Peregrinação: Póvoa-Casal-Britamontes-Matriz-Póvoa)
  8. Santíssima Trindade em Britamontes
  9. Santíssimo Sacramento na Matriz
  10. Sagrado Coração de Jesus na Matriz 
  11. Imaculado Coração de Maria na Matriz
  12. Santo António na Matriz
  13. Santo Isidro no Casal 
  14. Nossa Senhora de Fátima na Póvoa
  15. S. Judas Tadeu na Póvoa 

 

Orago da Paróquia de Mundão - Nossa Senhora da Conceição [08 de dezembro]

  • Este dia invoca a vida e a virtude de Virgem Maria, mãe de Jesus, concebida sem mácula, ou seja, sem marca do pecado original, o que recebeu o título de dogma católico no dia 8 de dezembro de 1854. Assim, tem origem a celebração dessa comemoração, que é uma data de grande significado para a Igreja Católica. Mas, muito antes de ter sido considerado um dogma, a celebração da festa universal já havia sido decretada em 1476 pelo Papa Sisto IV. Em 25 de março de 1646, o rei D. João IV organizou uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal em relação à Espanha. Foi até a igreja de Nossa Senhora da Conceição, declarando-a padroeira e rainha de Portugal. Desde este dia, mais nenhum rei português usou coroa na cabeça, privilégio que estaria disponível apenas para a Imaculada Conceição. Importa referir que durante séculos, o Dia da Mãe era comemorado no dia 8 de dezembro, tendo sido mudado para maio, por ser considerado o mês de Nossa Senhora. 
   

Área de Mundão 

  • 15,79 km²
População
Número de habitantes
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
641 765 790 842 866 893 990 1 023 1 200 1 082 1 086 1 233 1 521 1 703 2 385 2 410

 

História de Mundão

  • O nome provém, como a maioria das localidades portuguesas do latim. Pensa-se que poderá vir de «montanus», que significa habitante da montanha/monte, por se localizar num local alto e com uma boa visibilidade sobre a cidade de Viseu. Evoluiu, no século XVII para «Mondam ou Mondao», como se pode ainda ler no cruzeiro que precede a chegada à Igreja matriz, no centro da localidade. Neste cruzeiro, localizado no largo de Góis, pode ler-se: «Este cruzeiro mandarao fazer 14 devotos do lugar de Mondao a sua custa pelas almas Padre N AUE M. 1746». Esta evolução permite pensar que a origem da palavra também possa provir de «mondador» ou «mondadeira», deixando antever que se tratava de uma terra fértil e de cultivo, talvez parte de um feudo, na idade média, propriedade de algum Senhor Feudal ou Nobre (a arte de mondar consiste em retirar as ervas daninhas, de modo a permitir que a «boa semente» cresça e se desenvolva, de modo a produzir fruto) ou ainda estar ligado às caraterísticas geológicas do território, pela abundância de «mondina», substância pétrea normalmente associada às minas de estanho. Não havendo consenso sobre a real origem da palavra, também não há dados sobre a sua história mais antiga. Em vários livros da história da região, há referências aos «Cavaleiros de Mundão», o que deixa antever a possibilidade de ter sido um local frequentado por nobres. Mundão encontra-se documentado desde o ano de 1258, aquando das Inquirições de D. Afonso III – «Martinus Pelagii quondem judex de Viseo juratos et interrogatus dixit, quod in Mondon habet rex unam cabalariam et habetunam facariam de julgata…». Sem se saber ao certo qual a significação a atribuir a este topónimo, a voz do povo prevaleceu conservando-se a forma por eles utilizada – Mundão. Na idade média foi atribuída Carta de Foral a Nespereira de Mundão, uma das atuais povoações da freguesia, mas à altura povoação independente de Mundão. O título de concelho foi-lhe atribuído durante o reinado de D. Manuel I, em 1514 porém, os documentos posteriores não referem a sua existência como unidade municipal autónoma. No século XVIII, em algumas cartas régias, é apenas considerado reguengo. Provavelmente foi extinto no século XVII tendo, no entanto, permanecido como terra reguenga. A criação efetiva da freguesia deu-se no ano de 1510 e tornou-se paróquia, já titular de Nossa Senhora da Conceição, dois anos mais tarde, em 1512. Com o decreto de 6 de novembro de 1836, que definiu a circunscrição do Concelho de Viseu, Mundão passou a freguesia administrativamente autónoma. Mundão tem também alguns monumentos dignos de referência: a existência de vestígios de uma anta, situada perto do atual estádio de futebol, deixando perceber que já na pré-história terá sido habitado pelos seres humanos e ainda vestígios da existência, no tempo dos romanos, de uma estrada, que ligaria Visonius (Viseu) à cidade de Roma (para onde confluíam e de onde partiam todas as vias, como é do conhecimento geral, nessa altura). O seu brasão de armas é constituído por um escudo azul, banda de prata de cinco ordens, empedrada, lavrada de negro, acompanhada de flor-de-lis de ouro à dextra e coroa real antiga, aberta, de ouro, à sinistra. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro em maiúsculas : "MUNDÃO - VISEU". [in Wikipédia]